O avanço e consolidação da ciência, que inclui a difusão do raciocínio geológico, definitivamente alteraram a percepção humana sobre a história da Terra. Nesta contextualização do conhecimento, insere-se também a concepção do tempo e espaço, que embasa a história das civilizações, norteando a descrição das mudanças na superfície do planeta e as vicissitudes das muitas gerações que o habitaram. Entretanto, a compreensão da grandeza do tempo geológico não é trivial, em função das escalas e relações envolvidas nos processos naturais e dos diversos graus de precisão necessários às suas quantificações. Tudo na vida tem relação com o tempo e sua interação com o meio físico. Seu poder comanda nossas atividades cotidianas; também podemos sentir a inexorável passagem do tempo ao envelhecer ou ao observar o crescimento das plantas, por exemplo. No planeta, em particular, as transformações temporais são onipresentes: dias e noites, as quatro estações que acompanham a Terra em sua órbita solar, o percurso do Sol e seus planetas na periferia da Via Láctea se sucedem inexoravelmente.
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